Caso de melanoma mortal tratado por células imunitárias
Uma boa notícia que saiu no Público. Pode não funcionar com todos os tipos de melanomas, nem em todas as pessoas, mas já é uma luz ao fim do túnel para quem não tem mais nada. 19.06.2008 - 19h02 Ana Gerschenfeld O doente, um homem de 52 anos, tinha um melanoma renitente à cirurgia e aos tratamentos, que já se tinha espalhado para a virilha e os pulmões. Ia morrer em breve. Os médicos colheram o seu sangue, extraíram daí certas células do sistema imunitário, multiplicaram-nas no laboratório e injectaram-lhas de volta. Dois meses mais tarde, as metástases tinham totalmente desaparecido, E hoje, quase três anos mais tarde, o homem continua ao que tudo indica, de boa saúde. Não foi fácil cultivar in vitro e clonar o tipo de células que foram aqui utilizadas – os linfócitos T CD4, ou T4 para abreviar, cruciais nas respostas imunitárias do organismo. Para mais, como os cancros são feitos das próprias células do doente, o organismo não se defende bem c...