Os telemóveis na escola

Ontem ouvi um pouco da entrevista que o Dr. Daniel Sampaio estava a dar por causa da polémica questão do telemóvel na escola do norte. Às tantas ele diz que os sms do telemóvel agora substituiam os papelinhos que os alunos dantes passavam uns para os outros. Era uma forma de comunicação.
Rangi logo os dentes, grrrrrrr.

Então agora deveria-se deixar os meninos comunicarem entre si por sms dentro da sala de aula?
Eu sou a favor da troca de papelinhos, é muito mais pedagógico.
1º O professor tem muito mais oportunidade de apanhar os papelinhos que circulam pela sala, ao contrário das sms pois a maioria dos alunos consegue escrever as mensagens sem olharem para os ditos cujos.
2º Quando o papelito era apanhado, o professor poderia optar por divulgar a mensagem para que todos tivessem conhecimento (caso não fosse muito privada).
3ª No caso de ter muitos erros ortográficos/sintaxe (ficando assim ilegível), o professor pediria ao autor da mensagem para que a traduzisse. Tendo de a voltar a escrever sem erros.
4º No caso de verificar poucos erros, o professor sublinha-os e pede à turma que diga como escrever correctamente e o aluno terá que repetir a palavra várias vezes.

O professor diverte-se, os alunos também pois têm por vezes que decifrar verdadeiros enigmas além de ficarem a saber certas fofocas da turma, os alunos com maior problema na escrita deixam praticamente de enviar papelinhos logo temos uma turma mais sossegada. O professor testa a sua rapidez de reflexos e o apuramento dos sentidos.
Muitas vezes o professor descobre que uma turma inteira não sabe o significado de determinada palavra ou não sabe escreve-la e aproveita para ensinar alguma coisa.
Tudo maravilhas, agora gostava de saber como por esta filosofia em práctica relativamente às sms!






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